sábado, 17 de outubro de 2009

A diferença no conceito de beleza através do tempo.


Uma coisa que eu costumo fazer todos os anos na época do Dia da Mulher é mostrar aos alunos diversas imagens representando mulheres na arte atrás da história. Uma dessas imagens é sempre a favorita em chocar.


As três Graças
Peter Paul Rubens
óleo sobre madeira

221 x 181 cm


Como assim, as Três Graças, a formosura em forma de divindades, podem ser asim?

Normalmente, esse é o ponto da aula onde navegamos para uma discussão (que as vezes se extede por dias) sobre o conceito de beleza. Beleza é algo mutável - como a moda. O que é belo em um dia, em outro é visto como feio. Existem muitas coisas que interferem nisso. Não cabe a ninguém julgar o que é bonito ou feio em outra época. Mas é importante, imprescindível, eu diria, perceber que beleza pode ser um conceito bem meno óbvio do que aparenta.

aqui vão algumas imagens de diversas épocas, longe de ter uma linha do tempo, com a mesma temática, As Três Graças. Eu não vou fazer sua lição de casa - observe e tire suas próprias conclusões... afinal, o que é beleza?



 Afresco em Pompéia, 60 AtC
Botticelli , detalhe da Primavera - 1478





Rafael, 1504



Lucas Cranach o Velho - 1535



















Jean-BaptisteRegnault, 1798



Canova, entre 1814 e 1817

Edward Coley Burne-Jones entre 1890 e 1896


Pablo Picasso, 1925


Vale lembrar - Aglaia - "resplandecente" , Euphrosyne "alegria" e Thalia "plenitude" - uma idéia bem interessante de graciosidade...

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