segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A beleza vem em todas as formas e tamanhos... e a elite esportiva da terra também.

Todas essas mulheres são esportistas olímpicas.
E cada uma é única em sua forma física.
É um prazer para mim ver esta foto: é a prova de que ser diferente não te torna melhor ou pior. Só isso: diferente.

Eu acho inspirador olhar para essa foto. Não quero ser nenhuma dessas mulheres. Não quero ser atleta olímpica. Mas é bom para lembrar que conseguir meu objetivo físico (que é ser mais forte e resistente, ter uma alimentação mais saudável e uma relação de aceitação com meu corpo) não significa ter que ater a padrões externos e estabelecidos de beleza que não respeitem minha natureza.   




ps- reparem que mesmo atletas que praticam a mesma categoria esportiva, tem corpos diferentes.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A beleza vem em todos os tamanhos e formas

A gente cresce em uma sociedade onde tudo tenta impor padrões. Como você tem que se comportar. Como tem que se vestir. Como tem de ser seu corpo. Crescemos achando que somos errados.

Com isso, cresce a insatisfação de não ser capaz de dar conta do ideal de perfeição estética, moral, mental, comportamental. E usam isso como forma de controle. A sociedade em que vivemos quer ver você insatisfeita (o).

Estou com vontade de escrever sobre isso faz tempo, mas não escrevo porque tenho medo de ofender as pessoas que me são queridas. Mas hoje encontrei um blog muito legal, (que está linkado ali embaixo no blog roll) e decidi tomar coragem. Afinal, é sobre isso que este blog fala.


Sem meias palavras: emagrecer ou engordar não vai te fazer mais feliz. O que vai te fazer mais feliz é exercitar sua auto aceitação. 

É descobrir o que de bom seu corpo faz. 

É aprender que você pode sim desejar melhorar seu corpo, mas que os números na balança não tem nada a ver com isso.

É aprender que quando estamos de bem com a gente mesma, nosso cabelo fica mais bonito - e não tem chapinha ou creme que consiga esse efeito. 

Aprender que nunca seremos um avatar de perfeição. E ok. 

Aprender que não é o que os outros pensam que vai fazer você se sentir bem.

Não adianta querer mudar seu corpo se você não mudar a forma como se relaciona com ele. 

Se você quer se sentir bonita, precisa fazer as pazes consigo mesma.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um lembrete

Sua visão vai se tornar mais clara apenas quando você olhar em seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta.
Carl Jung

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Círculos de pessoas como movimento natural ou "regras estúpidas que nem precisam ser ditas"

Círculo é um conceito bem simples. Não é porque as pessoas se sentem em círculo. Elas podem se espalhar pelo ambiente como sentirem vontade. Mas um círculo pressupõe que não existe inferior ou superior, que todos fazem parte do processo do mesmo modo. Em um círculo, o jovem e o velho podem ser ouvidos do mesmo modo e se reconhece que todos tem alguma sabedoria.

O lugar onde o círculo se encontra precisa fazer com que todos se sintam a vontade. Que exista privacidade e aconchego. Que tipo de lugar vai abarcar essas características pode variar de acordo com o círculo e seu objetivo. Mas é preciso algum conforto, seja o que for que o grupo considere conforto.

Nenhum objetivo é idiota demais. Qualquer motivo é um bom motivo para que as pessoas se reunam e partilhem. Pode ser para aprender algo juntos, como um grupo de estudo, para assistir um filme, para falar de novelas. Pode ser simplesmente para comer juntos. Talvez o objetivo do círculo permaneça sempre o mesmo. Talvez ele seja mesmo o foco mais importante. Talvez seja apenas uma desculpa para o que realmente importa: estar juntos.

Todo mundo ouve, todo mundo fala. Mas isso pode ter a dinâmica que for. Talvez existam momentos de alguém dizer algo para todos ouvirem. Existem momentos em que se quer falar só com alguém ou surge uma conversa entre alguns que depois se expande. Alguns gostam de falar mais. Outros precisam ouvir por longo tempo até ter coragem de se manifestar. Para quem está de fora, pode parecer apenas o caos, desde que isso funcione para o grupo.

Um círculo encoraja a falar e celebra isso. Não importa se alguém discorda ou não - e existe liberdade para discordar. Mas todos tem que saber que serão apoiados a falar o que acharem importante.

O círculo é um lugar seguro. Talvez exista um pacto de silêncio: o que for dito ali não sai para fora. Talvez, seja simpelsmente a sensibilidade de saber o que se pode ou não falar. Mas sempre, dentro do círculo, falamos de assuntos que em outros lugares não falaríamos.


Kandinsky, estudo de cores, Quadrados com círculos concêntricos
Pense com simplicidade. Cabeça leve, barriga feliz e pés confortáveis são um caminho seguro para que a partilha entre todos seja a melhor possível.

Em um círculo não existe lugar para a culpa. Mas se souber até onde ir, também se pode fazer alguém pensar sobre algo que está fazendo mal para a pessoa. Como brincar com as fumantes quando sairem do espaço do círculo para fumar.

As pessoas não são perfeitas. Um círculo não é perfeito. Lidar com a imperfeição é que nos faz evoluir. E as falhas de uma são compensadas pelas qualidades de outra. Não a toa um círculo fala de apoio. Afinal, apoio é aquilo que usamos para não cair.

Existem momentos em que círculos diferentes se mesclam. E esses são momentos de celebração. Mas o prazer de estar dentro de seu círculo também merece ser celebrado.

Um círculo de mulheres é apenas para mulheres. Um círculo de homens é apenas para homens. Um círculo de gente de determinada idade é apenas para gente de determinada idade. Respeite a proposta do círculo e o círculo vai respeitar você.

Círculos podem durar dias our séculos. Talvez seu tempo dentro do círculo seja curto: isso não vai fazer desse tempo menos significativo ou importante.

Na dúvida sobre a atitude correta, lembre-se que não importa o que for fazer, pode ser feito de maneira gentil.

Círculos de Mulheres

Quando se fala de círculos de mulheres, em primeiro lugar se pensa naquela coisa espiritualizada dos círculos como os do Clã dos ciclos sagrados, do Cirandda da Lua, do Teia de Thea, e outros assim.

E eles são importantes. São imprescindíveis, eu diria. Eles permitem uma  vivência profunda do sagrado feminino.


Mas seria errado pensar que existe apenas esse tipo de Círculo de Mulheres. Existem muitos outros tipos de círculos de mulheres.


Neste momento, eu faço parte de dois círculos de mulheres. Um deles é virtual e se chama Multiply. O Multiply é uma rede social no estilo do LiveJournal ou outras redes de compartilhamento de informação. Você não tem um perfil. Tem um blog. E as pessoas para comentarem tem de ter perfil também. e você pode postar apenas para pessoas especificas lerem. E na sua página de entrada, vc pode ler não só as atualizações dos seus contatos, mas dos contatos dos seus contatos.


Com o passar do tempo, formaram-se grupos de apoio mútuo ali. Para falar dos mais diversos assuntos. Para dividir experiências. Para chorar juntas e rir juntas. E muitas vezes, nós apoiamos umas às outras. E dividimos receitas. E trocamos figurinhas sobre música. E somos do país todo, diferentes vidas e jeitos. Algumas gostam mais de umas, outras menos. Algumas eu sei que não consigo conviver fora da rede. Algumas se toleram. E acho que isso é parte do convívio. Nem todas as irmãs se dão bem - mas continuam sendo irmãs. E todas as mulheres da Terra são irmãs.





E existe um outro. Um grupo de mulheres que fala sobre seriados, filmes, atores bonitos, livros, sobre Star Wars, Senhor dos Anéis, Beattles, sobre Arquivo X, Smallville, House, Mentalist, sobre comida, cupcakes, problemas da vida, diversões, que falam muito alto, dão muita risada, que reunem gerações de filhas e mães.


Ontem, fui pela primeira vez no encontro delas fisicamente. Faço parte do espaço virtual que compartilhamos (vê só como é bom a internet? os meus dois círculos de mulheres usam a rede para comunicação rápida).



Eu não sou muito uma pessoa que convive bem com mulheres. A maioria dos emus amigos mais íntimos são homens. Então assumo que um pedaço de mim desconfia de um número tão grande de mulheres juntas. Porque fui educada em uma sociedade onde uma mulher busca machucar a outra, onde as pessoas não se aceitam, onde é preciso ter medo de outras mulheres.


Encontrei um lugar onde podiamos rir, mas onde lágrimas acontecem e são respeitadas. Onde mulheres mesmo desconhecidas se amam e cuidam umas das outras. Onde se come sem culpas e se troca histórias e para ajudar estão algumas pessoas que eu amo e que são muito especiais para mim (e eu até tive coragem de dizer isso para elas!).


Então, depois de um domingo de imersão em um círculo de mulheres que segue as regras dos círculos de mulheres originais, aqueles em que nossas avós se sentavam para fazer pão ou costurar juntas, eu decidi escrever um pouco sobre círculos femininos (ou masculinos), seria melhor dizer, círculos de gênero, que não buscam o sagrado e a espiritualidade, mas que são tão importantes quanto estes, porque a vida é feita de cotidianos, e tem momentos que pensar no sorriso do Nathan Fillion é tão bom quanto uma análise jungiana.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PLaying for change (Tocando pela mudança) é uma iniciativa que se propõe a "conectar o mundo através da música", o que na opinião deles, é a natureza da música fazer. 

 Então eles trabalham com a idéia dos músicos de rua, e fizeram esse vídeo de divulgação lindíssimo, onde músicos de rua do mundo todo cantam e tocam Stand By Me. Porque é isso: a música conecta as pessoas.
E eles tem programas dcumentários sobre esses músicos, e eles começaram a ajudar a montar escolas de música em lugares que precisam de inspiração e esperança. E já são 600 estudantes em lugares como Ruanda, Mali, Nepal... 

 Mas não é preciso nem saber o quanto os caras são incríveis para pirar com esse vídeo.


"No matter who you are. No matter where you go in your life. At  some point you gonna need someone to stand by you."